sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Griffin & Phoenix

Griffin & Phoenix (2006)
“What are we are going to do ? Well, I guess we are going to die…”
De que vale ser duro? De que vale querer viver aquilo que ainda não vivemos? De que vale fingir que somos mais fortes do que aquilo que somos de verdade?
Este filme levanta muitas questões importantes. A mais importante de todas é a de sabermos dar valor à vida, depois vem o direito que todos temos de nos zangarmos com o mundo, mesmo que este não entenda porquê, e por último, a necessidade de partilhar, de sentirmos o amor para nos esquecermos de nós. O amor que se revela sempre que o medo de perdermos alguém é superior ao medo de nos perdermos a nós próprios.
A história de um casal que sem saber, enfrenta o mesmo drama, e que se apaixonam já com pouco tempo para viver esse amor.
A imagem que mais nos ficou do filme, foi a parte em que eles fazem amor numa torre de um relógio. Simplesmente lindo aquele plano em que a sombra daqueles dois corpos se vai deitando à medida que a câmara de afasta… vamos contemplando aquele relógio, a imagem do tempo a passar, o tempo que não pára, o tempo que segue impiedoso sem esperar por ninguém. O tempo injusto...
O que é importante? Viver momentos especiais, junto de quem nos faz bem; darmo-nos conta de que aquilo que temos é realmente especial, mesmo que possamos pensar que o que temos é pouco.
Um filme muito romântico, triste e marcante que nos acorda para a crueldade de sabermos que a vida continua… mesmo que um dia para nós tenha de acabar.
Vê. Vais gostar. (mas prepara um lenço, ok… )
Por : Olga Pinto

2 comentários:

Ana João disse...

Filmes romanticos não são a minha primeira opção, mas este despertou-me a curiosidade: pela descrição parece ser uma lição.

Anónimo disse...

De todos os filmes que vi até hoje este é aquele que revejo sempre que sinto que me falta alguma coisa. E por mais estranho que possa soar, ele acaba sempre por me deixar mais vivo.