The Curious Case of Benjamin Button
Realização: David Fincher
Com: Brad Pitt, Cate Blanchett
Ontem foi a vez de ver o filme que muitos consideram ser o maior candidato aos óscares. É um filme muito belo, inspirador, que nos faz reflectir acerca da frase " se eu pudesse, fazer o tempo voltar para trás..."
Uma história de fantasia, pura e inteligente, que facilmente conquista. Está bem realizado, o elenco é excelente, a caracterização então nem se fala... É de facto fantástico.
Logo no início do filme, o nosso coração começa a bater a mil, quando vemos aquele pai a correr pelas ruas com aquele bébé ao colo, que ainda não vimos o rosto. Ele corre desesperado e o choro daquele bébé assustado, quase que parece saber que, aquele pai não o ama e que corre perigo.
Depois somos apresentados a Queenie, a mulher mais doce do mundo, aquela que será a sua verdadeira mãe.
O filme vai-se desenrolando, repartido entre um tempo presente, em que vemos uma velha numa cama de hospital que parece estar a morrer; e o tempo passado, narrado pela voz de Benjamin enquanto a sua filha o lê, a pedido de sua mãe Daisy.
De entre as múltiplas reflexões que o argumento nos proporciona podemos referir algumas:
Nada é perfeito e a vida é um percurso limitado pelo tempo. Há que dar tempo ao tempo e viver ao sabor do mesmo.
Uns dançam, outros levam com raios, outros tocam piano, uns recitam Shakespeare, outros percebem de butões, outros gostam de arte, outros nadam... No fundo todos vamos vivendo sem nos darmos conta que o tempo continua a passar e que não importa a idade mas a perfeição com que tudo se encaixa, com que todos os acontecimentos se interrelacionam para podermos explicar a sorte ou o azar... A vida é como um relógio, onde os segundos, os minutos e as horas se interpenetram. Vão seguindo no seu tic tac, e não adianta fugir... Não adianta não dormir de noite, porque apesar do silêncio e da segurança do nosso descanço, o tempo continuará a passar.
O que tiver de ser terá de ser, mas com tempo.
Todos nós sentimos que somos mais do que um corpo sujeito à mudança do tempo, mas a verdade é que continuamos condicionados por ele e pela mudança dos tempos.
Concluindo podemos dizer que este é um filme bastante comprido - tal como gostamos- isso permite conhecer bem a história e os personagens, compreender a mensagem, entrar verdadeiramente no filme. Não podemos também terminar sem referir que Brad Pitt é de facto o homem mais atraente do mundo, é indíscutivel, a caracterização deste filme é aliás, surpreendente.
Bem, é caso para dizer, que o casal Pitt é de facto o casal do momento. No entanto, se tivessemos de escolher, teriamos de ficar com o Changelling, porque apesar de Button ser um filme apaixonante, Changelling acaba por ser na nossa opinião um filme superior.
8.5 em 10
Por: Olga Pinto
Realização: David Fincher
Com: Brad Pitt, Cate Blanchett
Ontem foi a vez de ver o filme que muitos consideram ser o maior candidato aos óscares. É um filme muito belo, inspirador, que nos faz reflectir acerca da frase " se eu pudesse, fazer o tempo voltar para trás..."
Uma história de fantasia, pura e inteligente, que facilmente conquista. Está bem realizado, o elenco é excelente, a caracterização então nem se fala... É de facto fantástico.
Logo no início do filme, o nosso coração começa a bater a mil, quando vemos aquele pai a correr pelas ruas com aquele bébé ao colo, que ainda não vimos o rosto. Ele corre desesperado e o choro daquele bébé assustado, quase que parece saber que, aquele pai não o ama e que corre perigo.
Depois somos apresentados a Queenie, a mulher mais doce do mundo, aquela que será a sua verdadeira mãe.
O filme vai-se desenrolando, repartido entre um tempo presente, em que vemos uma velha numa cama de hospital que parece estar a morrer; e o tempo passado, narrado pela voz de Benjamin enquanto a sua filha o lê, a pedido de sua mãe Daisy.De entre as múltiplas reflexões que o argumento nos proporciona podemos referir algumas:
Nada é perfeito e a vida é um percurso limitado pelo tempo. Há que dar tempo ao tempo e viver ao sabor do mesmo.
Uns dançam, outros levam com raios, outros tocam piano, uns recitam Shakespeare, outros percebem de butões, outros gostam de arte, outros nadam... No fundo todos vamos vivendo sem nos darmos conta que o tempo continua a passar e que não importa a idade mas a perfeição com que tudo se encaixa, com que todos os acontecimentos se interrelacionam para podermos explicar a sorte ou o azar... A vida é como um relógio, onde os segundos, os minutos e as horas se interpenetram. Vão seguindo no seu tic tac, e não adianta fugir... Não adianta não dormir de noite, porque apesar do silêncio e da segurança do nosso descanço, o tempo continuará a passar.
O que tiver de ser terá de ser, mas com tempo.
Todos nós sentimos que somos mais do que um corpo sujeito à mudança do tempo, mas a verdade é que continuamos condicionados por ele e pela mudança dos tempos.
Concluindo podemos dizer que este é um filme bastante comprido - tal como gostamos- isso permite conhecer bem a história e os personagens, compreender a mensagem, entrar verdadeiramente no filme. Não podemos também terminar sem referir que Brad Pitt é de facto o homem mais atraente do mundo, é indíscutivel, a caracterização deste filme é aliás, surpreendente.
Bem, é caso para dizer, que o casal Pitt é de facto o casal do momento. No entanto, se tivessemos de escolher, teriamos de ficar com o Changelling, porque apesar de Button ser um filme apaixonante, Changelling acaba por ser na nossa opinião um filme superior.
8.5 em 10
Por: Olga Pinto
14 comentários:
E mais um filme que estava na minha lista de filmes que tenho de ver. Talvez nas próximas semanas o consiga ir ver ao cinema.
Já li até alguém que o comparava ao "Forest Gump", só espero é que não seja defraudado nas minhas expectativas.
Para mim até ao momento é o grande favorito na corrida ao Oscar de melhor filme mas, ainda me faltam 3 para ver:))
Achei um filme deslumbrante:)
Oi Guilherme! Acabaste de nos dar uma ideia para falarmos na nossa secção Nem tudo o vento levou. O Forrest Gump é um filme excelente!No entanto, não achamos que tenha muito a ver. Só se for em termos de qualidade mesmo.
Anita como estás! Sim é um filme maior, um dos melhores!
Já foste ver o nosso contra ataque ao Fifeco no nosso outro blogue? Vai ver que vais gostar ! beijokinhas enormessssssss
Tenho mesmo que ver este filme...
Inacreditável que este tenha sido o filme que mais antecipei e agora que estreou ainda não pude ir vê-lo... É a vida... :p
Excelente crítica Tickets. :)
Devo dizer que concordo na maioria mas também acho que este não é o melhor papel da carreira de Brad Pitt. A interpretação é muito boa sim, mas também não percebi o porquê de não nomearem Cate Blanchett, perfeita em todos os momentos que entra em cena. Assim sendo, para mim, Pitt não tem hipótese de ganhar o Oscar de Melhor Actor, mas provavelmente o filme levará a maior parte das estatuetas. Mas surpresas também acontecem. :)
Beijinhos
Dan, aconteceu-nos o mesmo. Mas não deixes passar muito mais tempo que está aí uma onda de filmes excelentes, e depois não os consegues ver todos .
Fernando ^-^ pois de certezinha que vai ser o filme a levar mais estatuetas. É merecido. Mas também em parte porque acaba por ser um argumento popular e fantasista. Todos nós gostamos de um pouco de fantasiar, ainda por cima tratando-se de um romance com dois actores tão carismáticos. Brad Pitt realmente não surpreendeu mas também não temos nada a apontar hihihihii!!
"Nada é perfeito e a vida é um percurso limitado pelo tempo. Há que dar tempo ao tempo e viver ao sabor do mesmo."
Bela verdade sem dúvida. Nem sempre é possível. A vida, por muita que eu, vocês, ou qualquer um, queiramos não é como os filmes e isso realmente é uma pena.
Estou plenamente de acordo quanto ao filme excepto na nota :p Sinto-me forçado a dar mais.
Quanto à comparação com Changelling, creio que estão ambos ao mesmo nível, pelo menos eu atribuo a mesma nota.
Bjs
Olá : )
Sem querer ser desmancha prazeres, eu gostei muito do filme, mas acho que falha em alguns pormenores. Primeiro a passagem do tempo é, por vezes, muito repentina, sem que nada anteriormente o faça advinhar. A caracterização do Brad Pitt está perfeita, mas não concordo que o esteja na Cate Blanchett. A mim parece-me sempre demasiado nova. Os cenários ficam um pouco confusos após a mudança do lar para a casa do falecido Thomas, à alturas posteriores em que parece que são filmadas na casa antiga...Quanto à história, arrebatadora, sem dúvida, mas tenho também algumas falhas a apontar: Benjamin é deixado pelo pai nas escadas de um lar, pai que saiu a correr de casa com o filho nos braços, deixando 3 ou 4 pessoas lá dentro. Qual a justificação que o pai Thomas deu para voltar sem o filho? E depois disso, Mr. Button reconhece o filho, anos depois, num bordel. Assim? À primeira? Quando a última vez que o vira (pelo menos é a percepção que a história deixa) ele era apenas uma miniatura humana disforme? Mas ainda assim vai embebedar o filho, leva-o de volta a casa e pede para voltar, mas nunca o faz, até passado muito tempo, e volta a dizer o mesmo? Onde eu quero chegar é que acho que poderiam (e deveriam!) ter explorado melhor a personagem do pai, acho que dava mais consistência à história. E fiquei triste com o final, porque eu só me apercebi do Sr. qq coisa contar que tinha sido atingido por 6 raios. E o sétimo? =( Se calhar é perfeccionismo extremo, mas começo a ficar cansada co cliché da morte no fim, era muito previsível que a Srª ia morrer no final da história.
Comparações com Forrest Gump? Nada que ver. Forrest Gump é melhor, na minha modesta opinião.
Meninas: para quando uma crítica ao filme "A Troca"?
oi PL! welcome ;)
Primeiro deixa-nos dar-nos os parabéns pela tua crítica. Tens razão em inúmeros aspectos, a começar pela facilidade com que Benjamin foi reconhecido e com que aceitou o regresso do pai. De facto o argumento não foi muito claro em relação à responsabilização daquele pai que abandonou o filho com testemunhas. Fica ao nosso critério, espectadores especular sobre o que se terá passado.
em relação à caracterização de Blanchett não podemos concordar ctg, a caracterização de todos os personagens é excelente, melhor era impossível!
Quanto ao sétimo raio, confessamos que não os contamos, ehhehe !
de qualquer maneira Changelling é um filme superior, e já fizemos a critica em relação a esse filme. A Troca é um filme excelente, uma história veridica orquestrada por Eastwood! O título que usamos foi o original, podes encontrá-lo na nossa colêctanea! Estamos ansiosas para que nos digas o que achas-te do filme!
ps. è bom seres assim perfeccionista, nunca reprimas esse espírito. Adoramos o teu comment. Queremo mais! eheheh Beijokinhas enormes , world size!
Quanto à comparação em causa é melhor eu mostrar do que estou a falar portanto aqui fica o link:
A comparação
Quer concordem ou não, têm que admitir que está engraçado...
P.S. Como ainda não vi o filme não sei se é parecido ou não mas parece-me que os clips foram bem escolhidos...
Oi Gui ^-^ !
Realmente, fomos ver e está muito engraçado e nunca chegariamos lá apenas pela lembrança que temos do filme. Mas realmente existem muitos tiques de narração similares e a outras coincidências.
Há pessoal mesmo atento!
Sempre vais ver Este País não é para Velhos este Fim de Semana?
Nós temos de estudar, mas vai ser dificil resistir aos dvds que temos para aqui para ver... Vamos lá ver se arranjamos força ihihi
Beijokas!
Bem queria ver o "este não é um país para cotas" mas infelizmente não encontro o dvd portanto vou acabar por ver outra coisa qualquer.
Desculpem meninas mas para mim este Benjamin é melhor que o Changelling. Em caracterização, na realização, na interpretação, no argumento, tudo.
E melhor que este, dos que vi, só o the Wrestler, o Gomorra e o Three Monkeys do Ceylan.
Bjs
^-^
Oi Álvaro!
Bem, nós preferimos de facto, o Changelling. Para além de ser um filme baseado num caso real, é profundamente crítico em relação à sociedade.
CCBB é um filme diferente,5 *, mas falta-lhe um pouco mais de ritmo e encadeamento lógico. Por exemplo, não sabems muito bem porque é que aquela filha não teve muito contacto com a mãe... ou onde é que a filha estava quando a mãe se mudou para o asilo para cuidar de Benjamin...
Aquela explicação de Benjamin, para o facto de Daisy ter partido a perna é muito bonita, mas porque motivo especula ele sobre esse assunto?
Uma fábula excelente, mas para nós Changelling é bastante mais coerente.
beijos das tickets
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